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Há outra simplicidade na grama, talvez não
propriamente uma simplicidade biológica/botânica, mas algo de singelo em sua
estrutura, em suas folhas, em seu verdejante ser. Há na grama, no capim, algo
de tão vulgar que o torna algo de fácil metaforabilidade
(como emblema do reio vegetal, por exemplo): Qual criança nunca desenhou um
gramado verde como chão de seus
desenhos mais oníricos? Qual cenário idílico não se compunha de uma relva como
solo & espaço no qual os corpos moviam-se, atravessando-a; & que em sua
simplicidade fundava certa leveza? – leveza necessárias aos nômades! – São
essas “simplicidades” que se quer fazer vigorar aqui como grama.